Como nosso primeiro post aqui, vai a nossa participação no 21° POEMARÁ, ao qual tive minha poesia Identidade classificada e Grande Campeã
IDENTIDADE
Minha identidade
Não tem numeração
Não tem data de nascimento
Nem a digital do dedão
Minha identidade
É calçada no chão
De terra dura e batida
Desde menino seguindo a lida
Nas ruas tortas do sertão
Minha identidade é brejeira
De sabença amatutada
Onde aos pés da ingazeira
Faço versos de poesia falada
Minha identidade é revoltada
Com a política dos tempos atuais
Desses poderes governamentais
Que não se dão o respeito
Mas tão sempre atrás da gente
Para conquistar o seu pleito
Minha identidade é arredia
De não se curvar pra qualquer um
Não voto mais em infeliz nenhum
Quem vem com estrambólicos dizeres
Pra satisfazer seu quereres
Mas minha identidade
Também é pura alegria
Por esta terra abençoada
Que por Gonçalves Dias
Foi há tempos declamada
Minha identidade é do litoral
Da baixada, dos cocais
Dos lençóis, parque nacional
Dunas, rios e coisas tais
Minha identidade
Tá na Chapada das Mesas
Nas paisagens do cerrado
E suas belas cachoeiras
Na passarada revoando
Na beira dos rios cantando
Minha identidade
É cantada no bumba-boi
Na matraca e no pandeirão
No tambor-de-crioula pra "imbigá"
E na saliênça do Cacuriá
Minha identidade é apaixonada
De dançar reggae no espaço
Acariciado em outros braços
Te tardinha vendo o sol se por
Beijando a vida na Ilha do Amor
Minha identidade
É de cidadão ludovicense
Nascido no interior
Humilde e respeitador
Ser um poeta maranhense
Minha identidade
Não tem numeração
Não tem data de nascimento
Nem a digital do dedão
Minha identidade
É calçada no chão
De terra dura e batida
Desde menino seguindo a lida
Nas ruas tortas do sertão
Minha identidade é brejeira
De sabença amatutada
Onde aos pés da ingazeira
Faço versos de poesia falada
Minha identidade é revoltada
Com a política dos tempos atuais
Desses poderes governamentais
Que não se dão o respeito
Mas tão sempre atrás da gente
Para conquistar o seu pleito
Minha identidade é arredia
De não se curvar pra qualquer um
Não voto mais em infeliz nenhum
Quem vem com estrambólicos dizeres
Pra satisfazer seu quereres
Mas minha identidade
Também é pura alegria
Por esta terra abençoada
Que por Gonçalves Dias
Foi há tempos declamada
Minha identidade é do litoral
Da baixada, dos cocais
Dos lençóis, parque nacional
Dunas, rios e coisas tais
Minha identidade
Tá na Chapada das Mesas
Nas paisagens do cerrado
E suas belas cachoeiras
Na passarada revoando
Na beira dos rios cantando
Minha identidade
É cantada no bumba-boi
Na matraca e no pandeirão
No tambor-de-crioula pra "imbigá"
E na saliênça do Cacuriá
Minha identidade é apaixonada
De dançar reggae no espaço
Acariciado em outros braços
Te tardinha vendo o sol se por
Beijando a vida na Ilha do Amor
Minha identidade
É de cidadão ludovicense
Nascido no interior
Humilde e respeitador
Ser um poeta maranhense
Semião Júlio, poeta repentista, nas hora vagas Engenheiro Industrial Mecânico
Meu Mano
Parabéns poeta! Você é, mas que poeta .
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