Mais de cem policiais militares e bombeiros militares em Imperatriz se reuniram no fim da tarde dessa quinta-feira (3), na sede da Associação dos Cabos e Soldados de Imperatriz e Açailândia, para definir sobre uma possível paralisação.
Segundo o presidente da associação, cabo PM Deusivan Sousa Silva, os policiais estão procurando resolver a questão de maneira que não venha prejudicar ninguém, mas em virtude da dificuldade que estão encontrando, não estão vendo outra alternativa senão a paralisação. “Estamos na luta para que a dignidade do ser humano seja respeitada”, disse Deusivan.
Deusivan declarou ainda que causa indignação e que a sociedade precisa saber que o Estatuto da Polícia Militar do Maranhão, criado através da Lei 6.513/95, é simplesmente ignorado nos itens que trazem alguma garantia aos militares, não se permitindo, por exemplo, a promoção de praças que tenham alcançado efetivo exercício da função em cinco anos de serviço.
As reivindicações dos militares são dignidade humana para policiais e bombeiros militares do Maranhão, reposição de perdas salariais dos últimos anos, regulamentação da carga horária de serviço nos termos previstos na constituição federal do Brasil de 1988, implantação de adicional noturno, também previsto na constituição, fim da aplicação do regulamento disciplinar do exército para policiais bombeiros e militares do Maranhão, garantia de promoção de policiais e bombeiros por tempo de serviço previsto em lei, anistia e o fim de represália a policiais e bombeiros envolvidos no movimento.
Fonte: O Progresso
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
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