Reunião de servidores acaba em quebra-quebra envolvendo prefeito do município
O prefeito da cidade, Soliney Silva, teria invadido a reunião supostamente acompanhado por 30 homens e, segundo testemunhas, teria agredido um homem e uma mulher.
Era para ser somente uma assembléia de sindicato, mas o evento acabou virando caso de polícia na cidade de Coelho Neto, distante 385 km da capital São Luís.
No último sábado (24) os integrantes do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Microrregião de Coelho Neto iriam realizar uma assembléia geral para comemorar os 23 anos da entidade e ainda discutir alguns pontos entre sócios e aprovados no último concurso homologado em 2008.
Mas a reunião acabou não acontecendo, pois o prefeito da cidade, Soliney Silva (PSD), que inclusive é candidato a reeleição, invadiu o espaço supostamente acompanhado por 30 homens e, segundo testemunhas, teria agredido um homem e uma mulher.
Na pauta estavam: planos de cargos e carreiras, atraso salarial, adequação da remuneração de professores ao piso nacional e a posse dos servidores aprovados no último concurso. E justamente a posse dos servidores aprovados no último concurso que foi o motivo da confusão. A discussão gira em torno, principalmente, do prazo de convocação dos concursados que está expirando, já prorrogado pela última vez há dois anos. O prazo vence no próximo dia 7 de maio.
O presidente do Sindicato, Osmar Aguiar, disse que a situação se agrava porque existem servidores contratados de maneira irregular. "Já existem 20 denúncias no Ministério Público de servidores contratados de maneira irregular. Outro desmando que acontece, por exemplo, é que uma lei municipal regula que os dirigentes contratados só poderiam ganhar até R$ 1,8 mil. Mas uma cunhada do prefeito, contratada nessas condições, ganha R$ 4,5 mil" denunciou Osmar.
Osmar contou ainda que no dia da reunião dos servidores, o prefeito Soliney Silva invadiu a reunião, acompanhado de aproximadamente trinta homens. Segundo o presidente do sindicato, o prefeito invadiu o espaço bruscamente. "Ele chegou lá na sede do sindicato acompanhado de trinta homens e furou o bloqueio policial. Quando o policial tentou barrar a entrada dele, ele disse assim: 'Tenta me segurar agora, me prende. Eu sou a Lei, eu mando aqui'. E os policiais o deixaram passar. Nós todos já estávamos lá dentro da sede e só escutamos os gritos do prefeito invadindo" relatou o presidente do sindicato.
Osmar Aguiar disse também que depois de ter invadido o espaço, o prefeito ainda teria agredido duas pessoas. "Ele chegou lá dentro da nossa sede agredindo todo mundo, ele e os homens dele, e ainda tomando todos os aparelhos celulares e câmeras que estavam registrando o momento. O prefeito pegou a câmera da cinegrafista, Zuleide, e jogou no chão. Com isso a Zuleide também caiu no chão e começou a ser pisoteada. Foi então que o secretário geral do sindicato, Lima Júnior, chegou para saber o que tinha acontecido e o Soliney partiu para cima dele.
Os dois começaram uma luta corporal e aí chegaram mais 12 homens que estavam do lado do prefeito e começaram a agredir o Lima e o jogaram por cima da caixas de som. Tanto a Zuleide quanto o Lima Júnior fizeram exame de corpo de delito e prestaram queixa na delegacia. Agora estão aguardando só a abertura do inquérito policial" disse Osmar.
O presidente do Sindicato disse que todos eles vivem em um momento de insegurança e que até o vereador Alberico de Sousa (PT) também já teria sofrido ameaça de morte. "Até o vereador Alberico de Sousa já sofreu várias ameaças por contas das denúncias que ele fez na Câmara Municipal. Nós vivemos um momento de insegurança, não podemos nem sair na rua e essa não é a primeira ameaça" desabafou Osmar Aguiar.
A reportagem de O Imparcial tentou entrar em contato com o prefeito Soliney Silva pelos números de contato da sede da Prefeitura, mas obteve êxito. Segundo informações, o prefeito estaria em uma casa de sua propriedade em um vilarejo próximo, na zona rural do município, cercado por escolta particular.
No último sábado (24) os integrantes do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Microrregião de Coelho Neto iriam realizar uma assembléia geral para comemorar os 23 anos da entidade e ainda discutir alguns pontos entre sócios e aprovados no último concurso homologado em 2008.
Mas a reunião acabou não acontecendo, pois o prefeito da cidade, Soliney Silva (PSD), que inclusive é candidato a reeleição, invadiu o espaço supostamente acompanhado por 30 homens e, segundo testemunhas, teria agredido um homem e uma mulher.
Na pauta estavam: planos de cargos e carreiras, atraso salarial, adequação da remuneração de professores ao piso nacional e a posse dos servidores aprovados no último concurso. E justamente a posse dos servidores aprovados no último concurso que foi o motivo da confusão. A discussão gira em torno, principalmente, do prazo de convocação dos concursados que está expirando, já prorrogado pela última vez há dois anos. O prazo vence no próximo dia 7 de maio.
O presidente do Sindicato, Osmar Aguiar, disse que a situação se agrava porque existem servidores contratados de maneira irregular. "Já existem 20 denúncias no Ministério Público de servidores contratados de maneira irregular. Outro desmando que acontece, por exemplo, é que uma lei municipal regula que os dirigentes contratados só poderiam ganhar até R$ 1,8 mil. Mas uma cunhada do prefeito, contratada nessas condições, ganha R$ 4,5 mil" denunciou Osmar.
Osmar contou ainda que no dia da reunião dos servidores, o prefeito Soliney Silva invadiu a reunião, acompanhado de aproximadamente trinta homens. Segundo o presidente do sindicato, o prefeito invadiu o espaço bruscamente. "Ele chegou lá na sede do sindicato acompanhado de trinta homens e furou o bloqueio policial. Quando o policial tentou barrar a entrada dele, ele disse assim: 'Tenta me segurar agora, me prende. Eu sou a Lei, eu mando aqui'. E os policiais o deixaram passar. Nós todos já estávamos lá dentro da sede e só escutamos os gritos do prefeito invadindo" relatou o presidente do sindicato.
Osmar Aguiar disse também que depois de ter invadido o espaço, o prefeito ainda teria agredido duas pessoas. "Ele chegou lá dentro da nossa sede agredindo todo mundo, ele e os homens dele, e ainda tomando todos os aparelhos celulares e câmeras que estavam registrando o momento. O prefeito pegou a câmera da cinegrafista, Zuleide, e jogou no chão. Com isso a Zuleide também caiu no chão e começou a ser pisoteada. Foi então que o secretário geral do sindicato, Lima Júnior, chegou para saber o que tinha acontecido e o Soliney partiu para cima dele.
Os dois começaram uma luta corporal e aí chegaram mais 12 homens que estavam do lado do prefeito e começaram a agredir o Lima e o jogaram por cima da caixas de som. Tanto a Zuleide quanto o Lima Júnior fizeram exame de corpo de delito e prestaram queixa na delegacia. Agora estão aguardando só a abertura do inquérito policial" disse Osmar.
O presidente do Sindicato disse que todos eles vivem em um momento de insegurança e que até o vereador Alberico de Sousa (PT) também já teria sofrido ameaça de morte. "Até o vereador Alberico de Sousa já sofreu várias ameaças por contas das denúncias que ele fez na Câmara Municipal. Nós vivemos um momento de insegurança, não podemos nem sair na rua e essa não é a primeira ameaça" desabafou Osmar Aguiar.
A reportagem de O Imparcial tentou entrar em contato com o prefeito Soliney Silva pelos números de contato da sede da Prefeitura, mas obteve êxito. Segundo informações, o prefeito estaria em uma casa de sua propriedade em um vilarejo próximo, na zona rural do município, cercado por escolta particular.
Fonte: O Imparcial