O deputado Valdinar Barros (PT) ocupou ontem (quarta-feira, 4) a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar supostos abusos praticados contra centenas de famílias de trabalhadores rurais, residentes na área das obras executadas pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste), concessionário da Usina Hidrelétrica Estreito.
Segundo Valdinar, o consórcio está praticamente obrigando os trabalhadores rurais a sair da área que será alagada com a construção da Hidrelétrica de Estreito, sem pagar as justas indenizações pelos terrenos e casas ocupadas pelas famílias, há várias décadas.
“Os dirigentes do Ceste não querem conversar com os trabalhadores. Mandam seus representantes às pequenas e médias propriedades, para dizer que se os donos não aceitarem as indenizações irrisórias, podem acabar sem nada quando a água chegar”, denuncia Valdinar.
INDENIZAÇÕES IRRISÓRIAS
De posse de documentos expostos durante recente reunião realizada com os trabalhadores rurais de Estreito e Carolina, Valdinar Barros citou um exemplo do que ele considera desrespeito do consórcio contra os trabalhadores rurais da área de construção da Hidrelétrica de Estreito.
Segundo ele, o trabalhador Dorival Gomes da Silva, residente na Rua Coelho Parede, 479, em Carolina, está desesperado. Seu terreno, casa de morada e academia de ginástica foram avaliadas pela prefeitura em mais de R$ 248 mil. Mas o Ceste ofereceu apenas R$ 6.500,00 para Dorival desocupar os imóveis.
Para o petista, é preciso que a Assembleia Legislativa tome, imediatamente, uma posição séria com relação ao “desrespeito e o massacre que o Ceste está promovendo contra centenas de famílias que, se não forem devidamente indenizadas, podem acabar no meio da rua”.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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